segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Espaço Cidadania !

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Novas tecnologias possibilitam melhor qualidade de vida

Há algum tempo atrás era impossível pensar que uma pessoa com necessidade especial poderia ter uma vida comum. Hoje, com o avanço tecnológico, a pessoa com deficiência visual pode ter acesso a textos que não estão em Braille por meio de softwares. Surdos e mudos usam telefones especiais e os deficientes físicos participam de esportes ou até grupos de danças com ajuda de cadeiras altamente sofisticadas.
Podemos ressaltar que este avanço está diretamente ligado a melhores condições de vida e maior acessibilidade. “O reconhecimento da dignidade e da capacidade dessas pessoas refl ete no aumento da auto-estima”, revela a coordenadora da assessoria pedagógica para inclusão da pessoa com deficiência da Universidade da Metodista de São Paulo, Elizabete Cristina Costa Renders.
A inclusão é um tema bastante debatido dentro da Universidade por meio de fóruns que resultam em ações como o Projeto Vida, e em melhores acessos na área acadêmica e a contratação de portadores de necessidades especiais.(veja texto na página 4).
No ano de 2005, um aparelho de telefone especial para surdos e mudos foi instalado dentro do Centro de Convivência da Universidade Metodista para facilitar a comunicação do portador. E neste ano, iniciou-se um projeto para digitalização do acervo da biblioteca da Instituição. Para Elizabete Renders coordenadora pedagógica, esta melhoria será inserida em longo prazo, mas depois de concluído trará um vasto benefício para o aluno especial.
“Nos últimos tempos as empresas, escolas e universidades estão abrindo as portas. E isso permite uma conversão na hora de olharmos para os deficientes”, relata. Para ela, passamos a enxergar que mesmo tendo limitações os portadores não são menos dignos.

Ações inovadoras

Para diminuir o “abismo” que impede as pessoas com necessidades especiais de levar uma vida comum, algumas empresas criaram ações inovadoras que vêm revolucionando e contribuindo na inserção dos deficientes no mercado e na sociedade. É o caso da implantação de uma central de telemarketing para atendimento de deficiente auditivo e a bula em áudio que possibilita o acesso às informações por parte de defi cientes visuais, idosos e analfabetos, do laboratório Aché
“A inserção da bula em áudio foi simples. Os CDs foram gravados por uma ONG que busca por recursos pedagógicos o desenvolvimento e adaptação de materiais, métodos e técnicas inovadoras para o público com defi ciência visual”, relatou a gerente de relações com clientes Jéssica Defendi. Já para o Serviço de Atendimento ao Consumidor a empresa conta com uma equipe formada por 17 profissionais.
“O retorno dos nossos consumidores é extremamente positivo. Hoje temos 98,2% de satisfação do cliente ao nosso atendimento. Esse número é mais um incentivo para, cada vez mais, alcançarmos a excelência no serviço que prestamos. Realizamos constantemente treinamentos e reciclagens e oferecemos estímulo para nossa equipe para garantir que o cliente seja muito bem atendido, e no menor tempo possível”, declarou a gerente.
A idéia de um atendimento personalizado pelo laboratório nasceu em 2004, quando foi publicada uma lei que exige que os laboratórios farmacêuticos ofereçam acesso às informações das bulas dos medicamentos para todos os públicos, indiscriminadamente.
Mas mesmo com estas iniciativas ainda são poucas empresas que lutam por um melhor atendimento aos clientes com necessidades especiais.
“É preciso que outras empresas incentivem e treinem suas equipes de atendimento para prestar
o melhor serviço. E que usem a tecnologia em prol de seus clientes atingindo os mais diversos públicos”, recomenda Jéssica.
http://www.metodista.br/cidadania/numero-39/numero-39/novas-tecnologias-possibilitam-melhor-qualidade-de-vida
        

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